Falta de policiamento, omissão das autoridades: a lição pós dia caótico no Norte da Ilha

Onde não há segurança a criminalidade procria. No Norte da Ilha qualquer morador sabe os locais considerados críticos, aqueles onde há insegurança permanente, e não se vê a presença das forças policiais.

Seria nestes locais que a polícia deveria estar presente, ou ao menos realizar operações frequentes?

Quem tem que se esconder são os bandidos e não a polícia!

Oras, agir somente após o ocorrido com dezenas de viaturas, helicópteros provoca retaliações e confrontos com a população acuada em meio a tudo isso.

Não seria hora de barrar a criminalidade nestes locais que funcionam dia e noite? Por que tolerância?

Outro ponto, a base da Polícia Militar deveria ser na entrada do bairro (como estava previsto na SC 403 próximo a favela da Lajota) e não na área nobre e afastada em que foi construída.

O problema, todos sabemos, vai além, envolve as políticas sociais, as leis brandas para os criminosos, e, principalmente, demagogia da sociedade doentia que consome drogas nesses pontos e alimenta o crime.

No dia em que a população ficou assustada em meio a ataques simultâneos e que crianças em uma creche quase morreram asfixiadas pela fumaça dos incêndios, fica o alerta para que as autoridades agirem com firmeza nas medidas de prevenção, que parem de jogar o problema para debaixo do tapete e comecem a reverter essa situação crescente e preocupante.

A omissão de ontem resultou no que vimos hoje. A omissão de amanhã poderá ser ainda pior.