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A Prefeitura de Florianópolis iniciou nesta segunda-feira (13) a reconstrução do trapiche da praia da Saudade, em Coqueiros. No passado, esse píer, localizado na altura da Rua Vereador José do Vale Pereira, foi uma estrutura à beira-mar bastante frequentada, no Continente. As obras, que atendem a um pedido do Ministério Público Estadual e serão conduzidas pela Secretaria de Transportes e Infraestrutura, começaram pela demolição da carcaça da antiga estrutura.
O novo trapiche terá 95 metros de extensão e três metros de largura com 301,89 m2 de área total. Será de concreto, tal como o anterior, porém vai contar com piso de madeira tipo deck, já que servirá de plataforma de contemplação da beleza natural local com bancos e pergolado.
A reconstrução do trapiche na praia da Saudade era uma reivindicação antiga dos moradores e dos frequentadores do local. E o secretário de Transportes e Infraestrutura, Rafael Hahne, destaca que "essa importante região da cidade vem recebendo uma série de melhorias da Prefeitura. É o caso das recentes revitalizações das praias do Riso e da Saudade, da Praça Governador José Boabaid, na praia do Meio, e do Parque de Coqueiros, e da reconstrução do deck do Bom Abrigo, entregues recentemente. Além do que, estamos implantando o Skate Park do Abraão, e renovando vias como a Rua Hercílio de Aquino, no Itaguaçu, que vai ter a qualificação necessária para ser rota alternativa dando mais "vazão" ao tráfego".
Já o secretário do Continente e Assuntos Metropolitanos, Guilherme Pereira, salienta que "o trapiche da praia da Saudade faz parte da história de Coqueiros. Nas décadas de 1960 e 70, as melhores praias ficavam no Continente e, nas férias, as famílias buscavam a região para a época de descanso. Na ponta do trapiche, o restaurante Arrastão era famoso e muito frequentado pelos moradores e turistas. A reconstrução do trapiche será com certeza um novo ponto turístico e área de lazer da cidade".
O trapiche, cuja edificação tem prazo de um ano e representa um investimento de quase R$ 2,5 milhões, dará acesso a uma ilhota que abrigou os restaurantes Arrastão, na década de 1960, e Beliscão, no anos 1970. Ela é terra da marinha e, portanto, área de patrimônio da União, podendo ser utilizada por pessoa física ou jurídica por meio de cessão de uso.