A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, compra hoje 230 tipos de medicamentos que são utilizados na rede municipal de saúde. Destes, apenas 14 estão em falta, na maioria das situações, pela dificuldade de aquisição dos remédios. Conforme explica o secretário Municipal de Saúde, Dr. Paraná, alguns deles estão com licitação pronta com fornecedores que também alegam dificuldades em atender os pedidos e dizem não ter os fármacos para entregar.
A partir daí, para amenizar o problema e atender da melhor forma possível os munícipes, a Secretaria Municipal de Saúde fez compras emergenciais, algumas com sucesso, outras não. A SMS também está finalizando um novo processo de compras, com o objetivo de aumentar o número de fornecedores e assim conseguir repor os medicamentos em falta.
Para alguns remédios em falta, estão sendo oferecidos aos pacientes medicamentos similares, que estão à disposição nas farmácias da SMS. É o caso do Omeprazol, por exemplo, que pode ser substituído por medicamentos para acidez gástrica. Analgésicos, como os derivados de dipirona e a hioscina, por exemplo, também estão em falta. Nesses casos eles também são substituídos por outros, que estão à disposição em nossa rede.
Segundo o Dr. Paraná, a partir destas medidas a expectativa é que na próxima semana a situação já esteja resolvida, com exceção de alguns fármacos, como os estrogênios conjugados e a sulfadiazina, que não existem no mercado mundial e não há fornecedores dando estimativa de preço.
Orientação aos pacientes
A orientação é que o próprio médico do Centro de Saúde, na hora da consulta, já faça a receita com os medicamentos substitutos, visto que os profissionais têm em mãos a relação dos remédios que estão em falta.
No caso dos pacientes que têm uma lista mais antiga, a orientação é marcar uma nova consulta, para que o médico possa prescrever um outro medicamento.
A Secretaria também segue no aguardo dos adesivos de nicotina, usados por pacientes que querem parar de fumar. Eles são fornecidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e não há previsão de envio.