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Vigilância Epidemiológica emite alerta sobre MPOX e os casos em Florianópolis

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Foto: Canva

A MPOX é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV) e trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com: lesões de pele, erupções cutâneas, crosta ou fluídos corporais de uma pessoa infectada, contato íntimo ou sexual, contato com objetos e superfícies contaminadas e contato com secreções respiratórias.

A doença constituiu uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) do período de 23 de julho de 2022 até 11 de maio de 2023 e volta a ser considerada novamente, a partir da data de hoje, uma Emergência Sanitária Global após os surtos no Congo e em outros países da África.

Os atuais surtos nessas regiões contam com altas taxas de contaminação entre crianças e adultos, nova forma de circulação viral e existência de novas cepas do vírus, além de poucas doses de imunizantes disponíveis no continente.

No Brasil, em 2024, foram notificados 709 casos, predominantemente na região Sudeste, ranqueados por São Paulo (n=344) e Rio de Janeiro (n=173). Frente a isto, o Ministério da Saúde já vinha solicitando aos Estados e Municípios a intensificação da vigilância dos casos de MPOX no território nacional (NT nº29/2024

DATHI/SVSA/MS), apesar de a nova variante da doença, clado I, ainda estar restrita ao continente Africano.

Em Florianópolis, em 2024 foram confirmados 05 casos de MPOX, tendo ainda 1 caso classificado como provável e outro ainda segue em investigação.

Diante disto, a Vigilância Epidemiológica de Florianópolis alerta para a mudança do cenário global da doença MPOX e reforça a sensibilidade do diagnóstico no atendimento de pacientes suspeitos. A doença possui um período de incubação de 6 a 16 dias, em média, podendo chegar a 21 dias. As lesões predominantemente são de áreas genital e anal e acometendo mucosas (oral, retal euretral).

A MPOX geralmente evolui com sinais e sintomas leves, porém algumas pessoas, especialmente aquelas com imunossupressão, podem desenvolver formas graves. A manifestação cutânea típica é papulovesicular, precedido ou não de febre e de linfadenopatia (inchaço dos gânglios). Outros sintomas incluem dor de cabeça,

dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.

A transmissão ocorre desde o aparecimento dos sinais e sintomas até a erupção de pele ter cicatrizado completamente (média 10 dias), com a formação de uma nova camada de pele. Desta forma, deve-se orientar o isolamento do paciente

durante esse período.


Definição de caso suspeito:


Caso Suspeito:

Indivíduo de qualquer idade que apresente início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de mpox, única ou múltipla, em

qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

A notificação de caso individual é obrigatória e deve ser encaminhada em até 24h à Vigilância Epidemiológica via telefone (48) 9 3300-9983 (plantão). Casos que necessitem de abordagens especiais de isolamento, deverão ser discutidos com a equipe de vigilância.

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